the (rebel) girl inside me will never die II

Se há coisa que realmente gosto de fazer sempre que posso é cantar.

Fiz parte de um grupo em tempos mas depois que os babys nasceram deixei isso para trás. 

Passaram-se alguns anos em que a música ficou em segundo plano, nem sei como consegui sobreviver assim , acho que se passavam dias em que não ouvia nada ou nem prestava sequer atenção. 

Quando nos tornamos mães , não vou mentir, há ali um tempo em que não sabemos muito bem quem somos, do que gostamos de fazer, o que queremos para nós,  como se ficássemos nos e todo o resto, em segundo plano ou terceiro,  ser mãe é a prioridade e apesar de continuará sempre a ser, há um momento certo para conseguirmos conciliar tudo e arrumar tudo o que somos dentro de uma  pessoa só. 

A pouco e pouco começamos a perceber que há a mãe a, a profissional, a mulher, a amiga e todas as outras coisas que somos no fundo todas nós. 

A pouco e pouco vamos conseguindo voltando às coisas que gostavamos de fazer mas que durante um espaço específico de tempo nos esquecemos ou não soubemos gerir.

A musica ficou pelo caminho nessa altura em que aprendia a lidar comigo e com tudo o resto e não sei como sobrevivi sem perceber que tantas vezes ela nos salva  quando estamos mais perdidos.

Esse tempo voltou.

A pouco e pouco fui encontrando o caminho .

Hoje tenho um canal e faço as minhas covers sempre que posso.

 Às vezes nos dias mais caóticos  , dedicar algum tempo  a cantar quando saio do emprego, é a pérola daquele dia.

O Love fez me uma espécie de estudio em casa com micro profissional e tudo.

Esta é mais uma das minha facetas.

Dark e sweet não é em váo.

E a miuda rebelde continua cá. 

LOve u all